Caso param gati y la corrente de Sucessão Discipular
Recentemente temos recebido duas denuncias do caso param gati,mestre
espiritual eleito por votos pelo GBC.Para aqueles que alegam que o movimento fundado por Srila Prabhupada, deve seguir com mestres espirituais dos quais a ISKCON se orgulha tanto, a seguinte é uma mostra do resultado que provoca, quando alguém ocupa um lugar sem as devidas qualificações, o caso param gati é um bom exemplo de como um suposto líder age em completo abuso de poder e assim vai além dos limites de querer abusar sexualmente a suas vitimas.
Até o dia de hoje ninguém manifestou dentro da ISKCON nenhuma critica nem tampouco se divolgou muito a coisa do caso de abusos, onde param gati segue atuando como se nada tivesse acontecido na ÍNDIA, ainda a ceguera e a lavagem cerebral tomam parte de pessoas inescrupulosas que querem seguir com a mentira em nome de um suposto sistema que está sendo forma de enganação e exploração, isso é a grande farsa dos gurus da ISKCON que tomou o lugar de Srila Prabhupada tão ilicitamente como os contactos ílicitos de param gati e outros farsantes.
A denuncia
No dia 17 de janeiro de 2009, às 13h, Guilherme
Paiffer Pelodan, brasileiro, solteiro, nascido em 23/05/1989,
prestou as seguintes declarações: que em outubro do ano
passado conheceu a comunidade Hare Krishna chamada
Nova Gokula; que foi seu primeiro contato com os devotos,
apesar de já ter lido alguns livros de Prabhupada
anteriormente; que lá chegando fez amizade com alguns
devotos; que passou a freqüentar os programas e prestar
serviços de manutenção da área da fazenda e do pujari,
entre outros; que na semana passada Maharaja Parangati
chegou em Nova Gokula; que no dia seguinte assistiu à aula
do Maharaja no programa das 7:30h; que após a aula
Maharaja se aproximou e perguntou seu nome, de onde
vinha e há quanto tempo conhecia o Movimento; que no dia
seguinte, por volta das 10h, um devoto chamado Eloi lhe
deu o recado de que Maharaja Parangati queria que o
declarante se encontrasse com ele às 11h na Pousada dos
Gurus; que às 11h o declarante se dirigiu à Pousada dos
Gurus e tocou o sino; que Maharaja colocou a cabeça para
fora do banheiro e pediu que esperasse quinze minutos;
que o declarante ficou cantando japa; que após quinze
minutos Maharaja o convidou a entrar em seu quarto; que
Maharaja estava sozinho; que o declarante sentou no chão
e começaram a conversar; que a conversa durou apenas
quinze minutos; que conversaram sobre gostos pessoais,
um pouco sobre astrologia, já que tem muita curiosidade
sobre esse tema, entre outras coisas; que achou que talvez
fosse o momento de se aprofundar na consciência de
Krishna e pediu abrigo a Maharaja Parangati; que prestou
reverências e se levantou; que Maharaja não falou nada,
mas também se levantou e o abraçou; que ficaram
abraçados por um longo tempo, de cinco a dez minutos;
que Maharaja começou a acariciar suas costas e encostou o
rosto em seu rosto; que não entendeu direito o que estava
acontecendo, mas acha que foi envolvido pela situação e
acabou também acariciando as costas de Maharaja; que
depois disso se beijaram na boca; que acredita que esse
beijo foi uma iniciativa recíproca; que nunca tinha tido uma
experiência como essa; que ficou perdido depois desse
beijo e se afastou de Maharaja; que disse que estava indo,
pois ele era um guru; que ele o acompanhou até a porta da
casa e pediu que buscasse sua roupa que estava sendo
lavada por uma devota chamada Vrinda; que buscou a
roupa e foi entregá-la; que não chegou a entrar no quarto,
apenas entregou a roupa a um outro discípulo, cujo nome
não sabe, mas era o motorista de Maharaja; que por volta
de 12:30h o presidente de Nova Gokula, Vijaya, pediu que o
acompanhasse até a Pousada dos Gurus; que foram até o
quarto de Maharaja e este lhe fez o convite de que viajasse
em sua companhia, acompanhando o Festival da Índia; que
o arranjo programado por Maharaja era que Vijaya lhe daria
o dinheiro da passagem até Belo Horizonte, sendo que o
declarante deveria viajar na segunda-feira; que não deu
nenhuma resposta naquele momento; que às 15h estava
capinando ao redor do Templo, quando Maharaja passou de
carro e insistiu para que viajasse em sua companhia; que
mais uma vez não deu resposta; que até então não havia
contado o ocorrido para ninguém; que no fim da tarde
procurou Mãe Sundari para contar o caso; que na segunda-
feira uma devota que fica na recepção o chamou para que
atendesse um telefonema de Maharaja; que o declarante
atendeu o telefonema; que Maharaja foi formal nessa
conversa; que ele perguntou como estavam as coisas e se o
declarante viajaria em sua companhia; que o declarante
também foi formal e disse que preferia ficar em Nova
Gokula; que hoje já não tem fé nos gurus e considera que
são pessoas comuns, com os mesmos problemas de
qualquer um; que o contato com o Movimento o ajudou
muito, mas não sabe, ainda, o que quer fazer de sua vida
daqui para frente.
Guilherme Paiffer Pelodan
Os abusos de param gati
Queridos membros do CGB.
Por favor, aceitem minhas reverências.
Todas as glórias a Srila Prabhupada.
Antes da nossa reunião anual, o CE recebeu uma nova denúncia
envolvendo Param Gati Swami e um aspirante a discípulo. Este novo fato
ocorreu seis meses antes do último incidente em Nova Gokula.
Desde então procedemos de forma a apurar os fatos para
apresentá-los numa reunião reservada, assim como sugerido pelo devoto envolvido.O devoto se dispôs a dar um depoimento que foi transcrito e que segue em anexo para vocês.
O mesmo depoimento já foi encaminhado ao CE do GBC e ao
Ministério de Sannyasis para que todas as medidas necessárias possam ser
tomadas e Maharaja possa ser ouvido.
Pedimos a todos vocês manter sigilo sobre o conteúdo do
depoimento até segunda orientação.
Por exigência do próprio devoto, seu nome e o local do ocorrido
foi omitido e no lugar colocamos (*).
À Serviço de Srila Prabhupada.
Seus servos,
Comitê Executivo do CGB | ISKCON Brasil
Yamunacharya Das
Giridhari Das
Goura Hari Das
Tirthatma Nitai Das
Mathura Natha Das
TRANSCRIÇÃO
E.: entrevistador
R.: entrevistado
R.: Me lembro que a primeira vez em que a gente se viu fomos
apresentados pela ali na e não me lembro se nesse mesmo dia ou no
outro teve um programa no templo de domingo onde Maharaja Param
Gati logo ao entrar, eu estava prestando dandavats, entrou ele com
muita simpatia, até pisou na minha mão demonstrando especial
carisma. Durante o Kirtana todo ele passou olhando para mim e para o
(*) o tempo todo assim, né, sempre sorrindo, né, com olhares
profundos. Até teve o comentário do (*) ele me comentou alguma
coisa: “Nossa, ele não pára de olhar para nós”. Eu senti que o quis
trazer algum tipo de...
E.: Como eram exatamente esses olhares para ti?
R.: Olhares profundos... Eu vi até, naquele momento, assim, eu levei
como algo espiritual, que ele estava tendo algum fascínio espiritual...
E.: E era para vocês os dois?
R.: Para nós os dois.
E.: Isso tu te lembras bem?
R.: É e parece que mais para mim do que para o (*).
E.: Tu teves essa sensação?
R.: Eu tive essa percepção, porque enquanto ele olhava ele parecia
olhar mais para mim do que para o (*) e o (*) comentou: “como ele
não pára de olhar para nós” e o (*) quis apontar, assim me pareceu,
algum tipo de falso prestígio, então eu logo cortei o e não dei muito
assunto.
E.: Como assim? Não entendi bem: que percepção foi essa, que tipo
de comentário o (*) fez que tu não deu andamento?
R.: O (*) fez um comentário sob a perspectiva dele que me deu a
entender que parecia que o (*) viu algo luxurioso em Maharaja, mas
eu achei que o (*) estava enganado e encarei o olhar de Maharaja
como algum fascínio espiritual ou querendo demonstrar, assim,
demonstrar alguma atenção especial por algum interesse divino por
exemplo. Então, eu não dei trela para o (*) e preferi, assim, cortar ele.
Me lembro, também, que depois em algumas conversas com , acho
que esse mesmo dia, nessa mesma semana, a semana em que
Maharaja Param Gati esteve em , teve darshanas e o (*) também
acompanhou. O (*) queria fazer comentários do tipo: “Tu sabia que
ele foi modelo, né?” e o (*) me demonstrava, assim, entender que
Param Gati pudesse ter sido gay. Ele me dava a entender isso, mas eu
nunca quis dar continuação a essa conversa dele achando que ele tava
tendo uma...
E.: Mas isso foi mais uma intuição tua? Ele não verbalizou isso?
R.: Intui, porque eu não deixava ele finalizar, porque eu sentia, eu já
sentia o tom que ele tava falando, o (*), eu já sentia isso da parte
dele e eu já trazia uma conclusão, por exemplo: “Não, não sabia que
ele foi modelo, mas sabia que ele estava se formando em jornalismo”,
então eu cortava esse lado que o (*) estava querendo me demonstrar.
Eu achava que o (*) não tinha razão. Isso sempre foi, assim,
indiretamente, mas foi bem significativo, pelo menos para mim..
E.: E depois desse kirtan tu falou com Param Gati?
R.: Não, depois desse kirtana não. Naquele mesmo... ah estou me
lembrando: falamos sim. Lembro que ele tinha darshans depois do
programa, ele tinha darshans depois do programa de domingo. Eu até
me lembro: eu olhei para ele e ele olhou para mim e sorriu. Achei ele
muito carismático, me chamou muito a atenção nesse aspecto. Então
eu esperei ele conversar com algumas pessoas. Cheguei a ele e fiz
uma pergunta, eu falei que queria fazer uma pergunta, sobre uma
experiência que eu tive e queria perguntar para ver sua resposta,
então ele logo me convidou: “Vamos ali para a sala, vamos conversar
lá dentro” e eu disse “Não, não precisa é uma pergunta rápida, não
precisa”, daí perguntei né como era o Brahman impessoal, que aspecto
representava o que era isso, então Maharaja me respondeu e depois
desse dia, depois desse dia teve um... acho que nessa mesma semana
que ele esteve aí, com certeza, eu estava no (*), porque eu já
permanecia ali ajudando no restaurante, então ele chegou cerca de
12h, 13h pelo que lembro para almoçar. A (*) fez a prasada, (*)
estava como secretário pessoal dele e enquanto o (*) foi ao templo, na
cozinha, ele (Maharaja) me chamou, me ofereceu uma pizza e logo me
perguntou quem era aquele rapaz que estava comigo no kirtana, o (*),
e eu senti da parte dele que ele perguntou isso, questionou
imaginando que eu fosse, por exemplo, homossexual, achou, parece
que naquele momento ele viu isso em mim e no (*), que nós éramos
gays.
E.: Mas isso ele não verbalizou?
R.: Não verbalizou.
E.: Foi uma percepção tua?
R.: Foi uma percepção que eu tive quando ele logo me perguntou isso,
né, do olhar que ele...
E.: Sem te conhecer.
R.: Sem me conhecer, do olhar que ele me lançou e foi também o que
ele me passou no kirtana, ele passou no kirtana que ele achou isso,
que ele achou isso, então ele perguntou o que o (*) era meu e eu
disse que era meu amigo, que eu conheci ele ali nos programas de
domingo, que a gente conversou algumas vezes e então ele fez
algumas perguntas: o que a minha família achava (da Consciência de
Krishna), quais livros eu li e, tá, então, eu lembro daquele
acontecimento em que o (*) me ofereceu algum ingresso, de algum
evento da congregação com Param Gati para eu ir e sei que teve
alguma brincadeira da parte do (*): “só não vale tu... não vale
comprar um ingresso, ir e levar a namorada junto”, por exemplo, “tem
que comprar dois”, foi alguma coisa dessa forma, então Param Gati
logo... juntamente, logo perguntou: “Ah, você tem namorada?” e eu
disse que não, né. No mesmo dia, nesse mesmo dia, ele almoçou, ele
estava de partida... lembro que ele estava no telefone lá embaixo ele
me chamou, me fez algumas perguntas, perguntas baseadas em
Krishna, no movimento, conversamos um pouco e ele logo, assim,
lembro que logo ele me convidou para viajar com ele, me convidou
para viajar com ele, daí na hora eu não respondi, ele disse: “Ah eu
entendo, você precisa pensar a respeito”, daí ele disse para eu ficar
meditando a respeito.
E.: E isso já nesse primeiro encontro?
R.: Nosso primeiro encontro foi na lancheria, um encontro rápido,
nosso segundo encontro foi no kirtana, onde tive um pequeno
darshana com ele e esse foi nosso terceiro encontro, terceiro encontro
rápido e já nesse terceiro encontro rápido ele me convidou para viajar
com ele e ele percebeu minha atitude assim que, eu teria que pensar a
respeito. Eu me lembro de uma vez, não sei se foi nessa vez, que eu
comentei que gostaria de participar do Seminário de Maharaja
Dhanvantari em Campina Grande e ele me respondeu que não achava
muito essencial, queria que eu viajasse com ele. Isso me deixou,
assim, um pouco pensativo, porque eu tenho noção de que viajar com
o Guru é muito cansativo, depende muito do meu tempo, se tem
pouco tempo para, assim, por exemplo, para estudar sendo, é claro,
que se está a serviço do Guru e perguntar para ele também é muito
eficaz e profundo, mas eu tinha noção de todas essas coisas eu estava
almejando, realmente, um tempo mais para estudos aprofundados e
até mesmo antes de servir algum tipo de Maharaja, por exemplo, para
não ser ofensivo, poder prestar um bom serviço. Ele veio com esse
argumento que não achava muito... Lembrando que eu não falei isso
que eu penso no momento, né, eu não...
E.: E essa pergunta foi antes da primeira vez que tu acompanhou ele
mesmo?
R.: Sim, eu ainda não tinha... Ah! Já nessa vez ele disse que na
próxima vez que ele viria, que já estava agendado, não demoraria, ele
já me convidou para ficar com ele, já queria que eu servisse ele, não,
não, ele não falou servisse ele, queria que eu ajudasse ele: “Ah, você
poderia me ajudar a próxima vez que eu vier, né?” me fez um convite,
e eu me lembro que fui lavar a parafernália dele lá na cozinha do , do
e eu me lembro que como ele estava de saída ele foi se despedir de
mim, me deu um abraço, né, e eu o abracei, eu o abracei até
emocionado, assim, porque, pelo carisma, pela afeição que ele
demonstrava. Eu achei ele, assim, uma pessoa muito boa, me senti
bem e ele me abraçou, nos despedimos... Eu tive uma boa impressão.
Eu tive uma boa impressão de Param Gati. Então, depois desse
encontro, eu não me lembro mais dessa semana que ele permaneceu
em (*) de mais algum fato... Me lembro, então, da outra vez que ele
veio, ficou na casa da , pela primeira vez, uma vez só que ele ficou
na . Lembro que eu já ter ido para lá para ficar com ele, para ajudar
ele assim como ele havia pedido e eu me lembro que, assim, não... Ele
me pedia bastante coisas assim, né, me pedia... ele tava sempre me
ocupando, me pedia coisas que até, eu posso falar assim, que até
muito assim... uma atrás da outra, coisinhas até bem pequenas,
desnecessárias, mas eu achava que ele queria me ocupar e tava
fazendo isso para criar um vínculo de serviço com ele de proximidade
e, mas eu me lembro, posso descrever, que eu achei estranho nessa
primera vez, nessa primeira estadia com ele a questão de que umas
duas vezes que eu estive tomando banho ele desceu, né, desceu lá
para baixo e começou a conversar comigo do lado de fora do banheiro,
logicamente a porta estava fechada, e eu estava me secando. Ele
pareceu ansioso, assim, ele pareceu que queria me ver, né, e ele fazia
muitas perguntas e isso era inverno...
E.: Que tipo de pergunta?
R.: Não, perguntas irrelevantes, nada suspeito pelo que me lembro,
tanto que nem tenho clareza para falar porque não me lembro.
E.: Mas e de que forma tu percebeu uma ansiedade?
R.: De perguntas, uma atrás da outra e pela proximidade com a porta
e também, parece, era inverno e a estufa estava ligada e fazia
barulho, eu tinha dificuldade em falar, eu tentava demonstrar isso,
mas mesmo assim ele insistia, ele queria muito, então eu me lembro
que para facilitar a comunicação eu até mesmo abri a porta, enrolado
na toalha e, mas não teve nada de mais assim, né. Depois disso...
E.: Essa foi uma situação que tu apenas achou estranha então?
R.: É. E outra: nesse momento também em que eu estive com ele,
nessa primeira vez, o que não me agradou muito também, por
exemplo, quando, por exemplo, nós tínhamos’ momentos livres, até
assim, ele queria às vezes ligar o som e colocava CDs de Raves, né,
Raves, assim, envolvendo, envolvendo música devocional, mas Raves
e até mesmo quando o (*), filho da (*), foi lá, ele foi me ajudar a
passar umas roupas dele (Param Gati), e ele trouxe um CD lá para
baixo, assim, um pouco eufórico, botando Raves, né, e uma coisa
assim que parecia meio estranha, né...
E.: Como assim estranha?
R.: Ah... É que parecia que o momento não pedia aquilo ali... Assim, a
associação com o Guru não pedia aquilo ali... Nem eu pedia aquilo ali
nem o (*), por exemplo, mas partia da iniciativa dele, né, de colocar
aqueles de Rave...
E.: Ele chegava a dizer o porque de estar colocando esses CDs?
R.: Não, ele não... Ele fazia alguns comentários, eu me lembro, mas
coisas assim, que o Cd é interessante, que legal é o CD, colocava e
parecia desfrutar bastante, gostava e... Essa primeira vez foi isso. Mas
nessa primeira vez ainda, nós fomos para (*). Eu fui para (*) com ele,
sozinho, mas quem levou foi a (*). Eu fui como secretário dele e,
então, logo que nós chegamos em (*) ele logo entrou no quarto e me
chamou para, eu achei que seria para ajudar ele para arrumar alguma
coisa, ele me chamou, ele fechou a porta, né, assim demonstrando
que não queria que ninguém visse aquilo e daí ele me deu um abraço,
assim, mais prolongado, realmente beeem prolongado, assim, né...
E.: Mas ele disse algo antes ou tu simplesmente entrou no quarto e ele
já te deu um abraço? Como foi isso?
R.: Ah, me disse coisas como: “Você está bem? Está gostando? Como
está se sentindo?”... Ah!! Disse: “Que bom que você está aqui,
obrigado”, ele sempre dizia muito, muitas vezes: “Obrigado por você
estar comigo, por você estar aqui, estar me ajudando” ele sempre
dizia muito essas coisas, né, e, então abraçava. Então, em (*) esses
abraços começaram a ser muito longos. Neste abraço em (*) as coisas
começaram a ficar diferentes, mas foi um abraço prolongado apenas,
talvez algumas respirações ofegantes, de bem-estar, mas não passou
disso. Teve, também, ele demonstrou que queria, ele falou para (*),
também, que ele queria ir para o parque cantar, poder cantar, poder
caminhar um pouco e cantar a japa e então ele falou para mim que
não queria que a (*) fosse junto, ele queria ir sozinho comigo, que a
gente pudesse ficar a sós para conversar. Então, me lembro que nós
fomos e, tão logo assim, logo no início que começamos a caminhar e
cantar a japa ele me perguntou, me perguntou... se eu não me
engano a pergunta foi de novo se eu tinha namorada, ele parecia não
lembrar de nossa conversa anterior... E eu respondi que não. O que
me surpreendeu foi que a gente mal se conhecia, né, e ele logo me
perguntou como é que eu fazia com relação à masturbação e...
E.: Espera aí, mas deixa eu entender bem: ele perguntou se tu não
tinha namorada e quis indagar sobre como tu agias com relação a tua
sexualidade, é isso? Se tu te masturbavas, é isso?
R.: Isso, exatamente. Daí eu disse na época que eu já não tinha,
assim, impulsos incontroláveis, disse que eu estava conseguindo me
manter bem e daí ele disse: “Ah, mas no começo é difícil” e eu disse:
“É, no começo é difícil, realmente, bem difícil”, mas a conversa foi...
Ele também disse que se eu quisesse fazer perguntas filosóficas para
ele eu poderia perguntar, mas foi isso assim, nada além disso. Me
surpreender que eu tive uma conversa com o , de , depois que eu
tinha ficado algumas vezes com Param Gati e, por alguma questão ou
outra entramos nesse assunto da masturbação, ele se surpreendeu,
porque disse que para ele Param Gati fez essa pergunta para ele
somente quando já estavam há dois anos no templo, já era iniciado,
enfim, achou um pouco estranho que ele fizesse essa pergunta assim
tão logo que me conheceu, mas tudo bem eu achei que cada um, cada
caso é um caso, né, cada um tem um tratamento diferente, pessoal,
enfim.
Então já na segunda vez que eu fiquei com ele, foi na (*), fiquei como
secretário dele também e, então, na (*) começou assim abraços mais
prolongados e, assim, de passar as mãos nos membros do corpo.
E.: E vocês nessas situações estavam sozinhos? E onde acontecia?
R.: Sozinhos, sempre sozinhos e acontecia no quarto, no corredor do
quarto, mas sempre isolados, né.
E.: E esses abraços tinham alguma conversa precedente? Eram ao
acaso?
R.: Esses abraços e essas ações não tinham conversa a respeito nem
com antecedência nem após o ato. Eram, as conversas, tanto antes
como após, eram... não tinham nada a ver com ações que poderiam
demonstrar luxúria. As conversas eram sempre, eram sempre: “Que
Krishna te proteja”, essas coisas assim. Então, nessa segunda vez os
abraços começaram a ter mais toque com as mãos, com os membros
do corpo e, enfim, me lembro que uma vez...
E.: E esses toques eram da parte dele? Apenas da parte dele, como foi
isso?
R.: Começou, propriamente, da parte dele.
E.: E tu correspondeu?
R.: Aos toques, por exemplo, aos abraços e a alguns carinhos feitos
nas costas e isso vinha primeiro da parte dele, eu tentava
corresponder de uma maneira efetiva também, mas sem nenhuma,
sem nenhum pensamento de luxúria, tanto porque, porque eu nunca
tive atração por homem, né, minha atração sempre foi pelo sexo
oposto, então eu tentava corresponder à afeição dele que
aparentemente parecia ser algo, assim, puro, uma expressão de um
amor incondicional, então eu nunca quis, eu nunca quis, assim,
desapontá-lo nessa parte.
E.: Mas, como eram esses toques, esses que tu chamas de iniciais,
eram massagens, como era isso?
R.: Abraços passando a mão nas costas, por exemplo, e me lembro
que uma vez ele se queixou de dor nas costas, então amorosamente
em um abraço eu comecei a massagear as costas dele com a ponta
dos dedos e nesse intercurso...
E.: E quem começou esse abraço?
R.: O abraço ele começou, eu nunca tomava iniciativa de abraçar ele,
porque no fim das contas eu sou um servo e ele tava na posição de
um Guru, então a minha, partindo da minha parte o meu intercurso,
no meu intercâmbio com ele eu sempre procurei ser formal, nunca
procurei uma intimidade com ele, sempre procurei ser formal, mas ele
nunca, nunca procurou ser formal comigo ele sempre procurou,
realmente, essa intimidade, essa coisa espontânea, sem nenhuma
formalidade, foi isso que ele sempre demonstrou. Eu fiz uma
massagem com a ponta dos dedos nas costas com o objetivo de aliviar
a dor nas costas dele, mas o que veio a acontecer e que eu achei
muito estranho e desconfortável foi como ele se mechia, como ele se
esfregava em mim e da maneira como ele gemia, como ele ficava
ofegante e respirava, algo realmente, parecia uma mulher, uma
coisa... eu tentava na época compreender que humor era esse ou até
mesmo eu pensava que ele sentia, ele tinha esses sentimentos devido
a tal grau, tal elevação de pureza e tentava imaginar o que ele sentia,
né, porque realmente ele demonstrava um grande desfrute, ele
demonstrava estar sentido coisas, assim, muito grandes, muito
grandiosas e, então, me lembro que nessa segunda vez esses abraços
por parte dele começou, assim, a, por exemplo, ele apertava meus
braços desde a região mais inferior até mais acima perto dos ombros,
apertava, assim, o bíceps, ah! Eu me lembro quando eu fazia, quando
eu fiz a massagem nele, né, que ele gemia, assim, respirava de
maneira ofegante ele dizia: “Nossa, como você é forte... Apesar de
você ser magrinho você é forte”, essas coisas.
E.: E tu o que dizia?
R.: Eu dava uma risadinha e não falava nada, porque eu não achava
nada para falar. Procurava mais entender a situação...
E.: Ele apertava o teu braço e então...
R.: Então nesses abraços, nessa segunda vez que eu fiquei com ele
começou com esses apertos, apertando o braço, de passar a mão,
muito nas costas e me lembro também de, nessa segunda vez, ele
começar a levantar a camiseta dele, querer sentir o meu corpo no dele
e a egrégore que ele criava era sempre, assim, de que isso estivesse...
uma troca de energia, algo favorável até tanto digo isso porque uma
vez ele me falou que era bom ele me abraçar assim e passar energia
espiritual, isso ele me falou uma vez. Ele me disse também coisas
tipo: “Ah, você tem que fazer musculação, você está muito magro”.
Ele me disse duas, duas vezes que eu estive com ele, ele me disse que
eu tinha que fazer musculação, né, para ficar mais forte. Ele dava uma
ênfase a isso.
E.: Eu queria voltar a esse ponto que tu mencionou do abraço em que
ele levantou a camisa.
R.: Sim.
E.: Como foi? Vocês estavam abraçados e ele começou a levantar a
camiseta dele, é isso?
R.: Isso. A iniciativa foi dele, de levantar a camiseta dele e me lembro
também que ele, ele queria também que eu levantasse a minha
camiseta.
E.: Ele verbalizou isso?
R.: Ele levantou a minha camiseta. Não verbalizava nada, ele não
falava em relação a isto. Eu me lembro também que eu lenvatei a
minha camiseta justamente, assim, para acompanhar ele... claro, eu
estava perturbado, eu estava confuso, mas não estava realmente
entendendo a situação e até esse ponto, ainda, eu poderia tolerar,
porque eu nunca soube de incidentes dele, anteriormente, nunca me
comentaram, nunca me falaram que ele tinha uma tendência ao
homossexualismo e sempre ouvi falar dele como uma pessoa auto-
realizado, um Guru em um grande nível espiritual, uma pessoa
fantástica e realmente eu ficava perturbado por essas ações e eu não
sabia o que pensar. Eu me lembro que tinha três, quatro fatores que
poderiam ser. Eu pensava, por exemplo, na questão de que esse fosse
um humor de que ele tinha, eu realmente pensei isso, ou pensava que,
ou ele pensava que eu fosse gay e tava querendo me testar, ver se
realmente eu era ou tava querendo testar o meu controle, meu
controle dos sentidos, meu controle mental... ou... também cheguei a
pensar se ele fosse realmente gay, mas até me condenava quando
pensava isso, achava, achei que eu por falta de pureza não enxergava
o fato verdadeiro e eu tava sendo ofensivo...
E.: Mas voltando ao ponto: ele tirava a camiseta totalmente?
R.: Eu me lembro que primeiramente só levantou, mas teve vezes que
tirava toda a camiseta.
E.: E o que ele fazia depois disso?
R.: Continuava abraçando, abraçando e tocando. Ah, ele fazia
massagem nas minhas costas, pegava nos meus braços e
demonstrava também muito que ele queria que eu fizesse as mesmas
coisas, mas eu tentava não, não magoá-lo em ações, mas eu não
tinha, realmente, vontade de fazer as mesmas coisas que ele tava
fazendo, tanto porque da maneira como ele esfregava o corpo no meu,
ele respirava, eu achava realmente uma coisa, assim, gay, eu não
tava entendendo a situação, mas... mas...
E.: E nessa segunda vez houve mais alguma coisa assim?
R.: Teve também, juntamente com um abraço, o fato de ele encostar
o rosto dele no meu, né, nesses encostos faciais e de, me lembro,
assim, me lembro de ele realmente querer que chegasse bem perto da
boca dele e querer realmente, assim, que eu beijasse ele, queria
realmente que eu beijasse ele.
E.: Isso não chegou a acontecer?
R.: Não, isso não chegou a acontecer, mas unicamente porque eu não
quis mesmo, porque era...
E.: Tu sentia que tinha a intenção?
R.: Plenamente, assim, ele queria assim, ele chegou a forçar um
pouco, é aquela questão: ele avançava 90% e esperava que eu
avançasse os outros 10... claro eu nunca avancei os outros 10, nunca
tive essa intenção, mas isso era muito claramente, assim, que ele
queria que eu beijasse ele, né, nesse intercurso, mas nessa segunda
vez que eu fiquei com ele não passou disso, né, não passou disso. Ele
também disse, disse algumas coisas, assim, por exemplo, que eu não
achei nexo, por exemplo como, logo que eu fiquei com ele, acho que
nessa segunda vez, ele disse coisas, por exemplo, do tipo: “Você veio
para me proteger”, então o que me deu, o que... ao passo... ao passo,
juntando com as outras coisas que ele me falava sempre parecia,
assim, que essa intimidade que ele tinha comigo era exclusiva, e que
ele me botava como uma pessoa, assim, muito pura e por isso que
essas coisas aconteciam comigo e com ele. Ele me falava outras coisas
do tipo, também, mas isso foi na terceira vez que eu fiquei com ele,
então a (*) tava com o bercinho no quarto e ele disse: “Ah”, daquele
jeito dele com muito carisma, demonstrando muita pureza e afeição:
“Eu vou botar você para dormir no bercinho”, né, tipo me tratando
como um bebezinho e... Bem e depois da massagem que eu fiz nele,
voltando, em que ele gemia, assim, e se roçava de maneira, assim,
muito, muito... muito suspeita, ele falou, assim, que ele não deixava
os devotos abraçarem ele dessa forma, que ele não tinha essa
intimidade com os devotos até, ele falou até que os devotos de Nova
Gokula queriam muito fazer massagem nele e ele não deixava
porque... ele disse assim, de maneira sutil e não arrogante que eles
não tinham pureza.
E.: Ele chegou a verbalizar isso então.
R.: Sim, isso ele verbalizou. Então ele criou uma situação que isso era
confidencial e... tô tentando me lembrar o que mais que ele falou... Ele
sempre insistiu bastante eu ir viajar com ele, até mesmo para a
França. Ele saiu daqui e foi para a França. Ele queria eu fosse lá com
ele e... bom depois se eu me lembrar eu falo de outras coisas que ele
falou. Me lembro, então, na terceira vez que eu fiquei com ele que a
coisa foi mais grosseira, assim, fiquei na novamente. Eu me lembro
que nessa terceira vez, nessa terceira vez, então, esses abraços, esses
abraços acompanhados de toques e massagens muito prolongados,
partindo da parte dele, como...
E.: Tu não fez mais massagens nele depois daquela vez?
R.: Não, essa massagem específica na coluna, que ele estava com dor,
foi a única vez, mas essas pequenas massagens enquanto se abraça
como uma troca de carinho e afeição, isso sempre nesses abraços
prolongados, sempre acontecia, a gente não ficava abraçado, parado,
também sim, mas sempre rolava um intercurso de mãos, de afeição,
de carinho, pelo menos isso aparentemente que isso demonstrava, ao
passo que a coisa foi, foi ficando cada vez mais distorcida, mais
visível, como na terceira vez, que na terceira vez além desses
intercursos já mencionados, houve também, houve também a questão
dele, né, botar a mão dele, descer, a... até... até a minha bunda, por
exemplo. De botar a mão na minha bunda e de pegar os meus braços
e forçar para baixo na bunda dele, assim, ilicitamente, assim, com os
olhos fechados e querer realmente que eu colocasse a mão na bunda
dele e sendo que eu...
E.: Ele é que estava com os olhos fechados?
R.: Ele com os olhos fechados e... eu me lembro também...
E.: Mas ele chegou a forçar as tuas mãos?
R.: Sim, ele... enquanto eu tava com as mãos nas costas dele ele
pegou as minhas mãos por trás e forçou os dois braços para a bunda
dele.
E.: Mas tu resistiu.
R.: Sim, eu resisti, mas até, assim, chegando perto eu deixei ele levar
as minhas mãos, mas logo eu já trouxe de volta.
E.: Sim...
R.: E novamente ele forçou para baixo... Ele queria, realmente, muito
que eu colocasse a mão na bunda dele, mas realmente isso foi algo
que não aconteceu, de fato eu não coloquei a mão na bunda dele,
porque eu não tinha vontade nenhuma de fazer isso e também,
também nessa terceira vez que eu fiquei com ele, ele desceu a mão
até, Ah!, é contando, contando que já nessa segunda vez que eu fiquei
com ele, importante: eu não tava lembrando, ele já esfregava o pênis
dele no meu, já havia esse intercurso de um corpo com o outro e até,
às vezes, com a camiseta puxada ou sem, até pela minha parte eu
lembro que eu por uma ou duas vezes eu tirei a camiseta, sendo assim
que ele tirou e queria que eu também tirasse, chegou a levantar a
minha e eu para acompanhar tirei, fui até esse limite, tirei, mas
sempre lembrando, né, não sabendo que ele era gay e não
entendendo completamente o que estava acontecendo, especulando e
tentando entender. Não faria isso hoje... E então nessa segunda vez
que eu fiquei com ele, ele nesse intercurso já encostava o pênis dele
no meu, né, e já nessa terceira vez, além disso acontecer também, ele
já pegou no meu pênis, ele chegou a pegar, por cima da roupa.
E.: E qual foi a tua reação?
R.: Eu fiquei parado, não tirei o braço dele, eu fiquei parado, mas ele
tocou, assim, 1 ou 2 segundos, né, ele segurou e depois largou e
continuou, mas lembrando que essa mão por cima da bunda e quando
ele pegou o meu pênis foi por cima da roupa, nunca chegou até a
situação de tirar a calça. Camiseta sim, mas a calça não. Então,
também... também a questão de querer que eu beijasse, de encostar
o rosto, lembrando também que já com esses acontecimento eu
estava me sentindo mal e suspeitando. Quando eu fui tomar banho,
duas vezes aconteceu que eu chaveei a porta justamente por esses
acontecimentos e enquanto eu tomava banho ele foi e quis entrar no
banheiro, né, tentou abrir a maçaneta, viu que tava chaveado e
retornou. Duas vezes isso aconteceu, que eu fui tomar banho sendo
que ele, eu esperei ele fazer tudo o que tinha que fazer no banheiro,
eu disse que eu ia tomar banho, ele viu, logicamente, eu chaveei a
porta e...
E.: Tu chaveou porque já estava com receio.
R.: Eu chaveei porque já tava com receio e ele duas vezes quis entrar
no banheiro comigo tomando banho e sendo que o banheiro da , o
box, é de vidro, completamente transparente, então isso aconteceu. O
acontecimento mais forte, que me tocou mais e eu realmente me senti
mais mal ainda, muito mal, foi, acho que umas duas vezes de manhã,
logo que ele acordou, 10min. antes que eu, eu já estava acordado,
pronto para me levantar, tava me espreguiçando na cama, ele acordou
e veio direto para o quarto em que eu estava, deitou no colchão
comigo, sempre com aquele jeito muito carismático, né, demonstrando
pureza, não demonstrando, assim, perversão nenhuma.... mas então
ao deitar....
E.: Ele entrava no quarto e dizia o que?
R.: Ele entrava e dava bom dia: “Bom dia, Haribol!”, eu não me
lembro detalhadamente, mas essas coisas assim, gentis, com
gentileza, então deitou no colchão comigo, uma coisa assim muito...
E.: E tu ficava observando?
R.: Ficava observando, assim, sendo simpático também, mas eu
achava realmente que outros sannyasis não fariam isso, achava muita
intimidade: acordar de manhã, eu de pijama ele também, né, ninguém
lavou a cara, ninguém foi no banheiro, sem nada e acordar e vir
diretamente no meu colchão, né, com essa intimidade, né, esses
abraços...
E.: Ele começava a te abraçar? Nas duas vezes ele te abraçou?
R.: Sim, me abraçou, eu abracei ele também, eu procurava
corresponder, não, claro, logicamente, só ele abraçava, mas eu
procurava corresponder a afeição dele e me lembro também que tirou
a camiseta.
E.: Nas duas vezes?
R.: Eu não posso dizer com certeza, eu não me lembro realmente, mas
acho que sim. Posso garantir que uma das vezes com certeza. Me
lembro também: eu tirei também a camiseta, como já te falei, eu, ele
insinuava, ele queria isso, né, mas ele não insinuava, ele não
demonstrava que queria isso de maneira luxuriosa, mas como eu te
falei: com uma afeição, uma coisa pura, então é esse o ponto em que
eu fava andamento para as ações dele, porque se fosse baseado em
outra coisa eu nunca daria andamento, mas baseado nisso, ele sempre
pareceu fazer isso baseado na espiritualidade, esse parece que foi o
ponto de partida para ele fazer isso.
E.: Sim, e então: ele tirou a camiseta e vocês estavam um de frente
para o outro?
R.: Sim, um de frente para o outro, né, ele tirou a camiseta, deitados,
pelo que me lembro eu também estava sem a minha, não chegamos a
tirar as calças, tanto que as calças, eu não iria fazer uma coisa dessas,
porque até nesse ponto de camisetas, de querer passar energia, de
abraçar, até dá para se entender e relevar, mas tirar as calças não
tem um porque, né, eu pelo menos não vejo porque e, então, esses
abraços, esses toques, mas então daí o que aconteceu realmente que
foi a gota d’ água foi: a gente estava de frente, deitados, e de ele me
pegar e me forçar a ficar de costas para ele. Eu não resisti, porque
primeiro eu não sabia o que ele tava querendo fazer e eu não ia
interferir agressivamente, porque eu ia ver no andamento da coisa o
que tava se procedendo, mas já, claro, claramente eu não tava, assim,
mentalmente bem com essa situação, né, eu já estava mal, querendo
entender, especulando o que poderia ser e então essa hora ele me
pegou e me fez, me empurrando, claro, levemente, não agressivamente, me fez ficar de costas para ele e então lançou a perna dele em cima de mim e se aproximou de mim como quem fosse realmente fazer sexo, ter um intercurso sexual, então foi nessa hora que eu me afastei...
E.: Ele chegou a encostar a genitália em ti?
R.: Eu não me lembro, mas eu acho que sim, porque ele levou a perna
por cima de mim e buscou uma aproximação... realmente isso faz
meses e eu não lembro em detalhes. Então nesse momento eu me
desvirei novamente, saí fora e me lembro que, como muitas vezes,
nesse momento, como nos abraços, nos intercursos de rosto, eu abria
o olho e ficava olhando para ele, porque eu queria que ele me visse e
falasse alguma coisa, porque eu realmente não tava entendendo
perfeitamente, mas eu me lembro que, muitas vezes, ele não abriu o
olho e continuou indiferente e quando abria só sorria, sorria muito,
agia normalmente. Então nessa vez que ele fez eu virar de costas para
ele, então eu saí, me desvirei, saí, então também olhei para ele e pelo
que me lembro ele continuou indiferente, ele levou a situação
indiferentemente, não perguntei nada e ele não falou nada e acho que
continuou assim para dar andamento à coisa, para não ficar uma coisa
chata e também como eu não perguntei nada e continuei a esperar
alguma coisa. Continuou assim o abraço, a gente continuou, pelo que
lembro, abraçado. Nesse ponto eu já tava bem esgotado em relação a
isso, já tava me sentindo muito mal... e me lembro, assim, que a
atitude dele foi bem indiferente assim... foi normal, normal então é o
que eu posso falar, assim... Ah! Então nessa terceira vez que eu fiquei
com ele, eu tinha avisado ele que eu tinha uma coisa importante para
falar com ele que aconteceu de eu ficar junto com a , né, a gente tá
mantendo um relacionamento conjugal recentemente, e eu queria falar
isso para ele, então quando eu falei para ele, ele realmente não
esperava isso e... ele falou coisas assim que como ela tem mais idade
que eu, ele disse que ela não aparentava ter a idade que tinha, mas
ele disse que não via nós os dois juntos, então... conversamos mais
algumas coisas, assim, nada muito relevante, nada aparentemente
sério e me lembro que ele pediu para eu ir esquentar a água dele, ele
foi para o quarto e me lembro que quando eu cheguei para levar a
água ele tava, assim, completamente estagnado: de pé com a garrafa
numa mão e o copo na mesa, muito pensativo, eu olhei para ele, fiquei
observando, ele olhou para mim e disse assim, seriamente, né, sem
jeito: “Tô tentando me recuperar do choque” e, sim, realmente eu
fiquei numa situação que não sabia o que pensar, né, não sei porque
isso foi um grande choque para ele, realmente não entendi quais as
expectativas que ele tinha, achei na época, achei na época, acho que
ainda penso isso hoje, que como ele me convidava muito para viajar
com ele, ou então que eu ficasse algum tempo como brahmacari, pois
eu realmente tinha esse desejo, mas não me sentia ainda pronto para
isso, foi esse um dos motivos que eu não aceitei a proposta e um dos
motivos foi essa relação estranha com ele que eu não estava
entendendo, eu já estava ficando com medo e eu não ia fazer uma
coisa incerta, eu achei que essa, essa... esse jeito que ele se
expressou de choque foi por causa disso, que não esperava isso. É
isso.
Nisso e' que da quando dois viadinhos se encontram...trocam olhares profundos, sorrisos e depois beijos.
ResponderExcluirEssa seccao porno da boa.
Muito me admira alguém acreditar num depoimento desses. O cara é gay e se contradiz o tempo todo. Não estou dizendo que aconteceu, ou que não aconteceu. Só digo que se ele disse uma pequena mentira, pode ter dito uma média, outra grande e uma outra ENORME!!!
ResponderExcluirQuem de vocês machos, aceitaria que algum homem, mesmo sendo seu mestre espiritual, te abraçasse pelado por um loooooongo tempo?
Vejam só as contradições:
- E.: E depois desse kirtan tu falou com Param Gati?
- R.: Não, depois desse kirtana não. Naquele mesmo... ah estou me lembrando: falamos sim. Lembro que ele tinha darshans depois do programa, ele tinha darshans depois do programa de domingo.
... que na semana passada Maharaja Parangati
chegou em Nova Gokula; que no dia seguinte assistiu à aula do Maharaja no programa das 7:30h;
que Maharaja começou a acariciar suas costas e encostou o rosto em seu rosto; que não entendeu direito o que estava acontecendo, mas acha que foi envolvido pela situação e acabou também acariciando as costas de Maharaja; que depois disso se beijaram na boca (consensual?);
... que às 15h estava
capinando ao redor do Templo, quando Maharaja passou de carro e insistiu para que viajasse em sua companhia; (o que de fato ele fez por muitos meses)
Pra mim, isso é mais uma briguinha de devotos, aonde quem sai perdendo é o movimento!
Por isso que sai desse ambiente contraditório em que o que prevalece é o oportunismo.
ResponderExcluirA grande maioria são lobos em pele de cordeiro, pessoas escondidas atrás de uma máscara e que fazem exatamente o contrário do que pregam e não conseguem seguir nenhum princípio que pregam e exigem dos outros. Porcos hipócritas!